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Putin no G20? "Seria bom" para "responder às perguntas e críticas"

O chanceler alemão afirmou que o presidente russo "provavelmente não estará" na cimeira do G20 para não ter de responder sobre a invasão da Ucrânia.

Putin no G20? "Seria bom" para "responder às perguntas e críticas"
Notícias ao Minuto

07:53 - 14/11/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Olaf Scholz

O chanceler alemão, Olaf Scholz, considerou, no domingo, que “seria bom” se o presidente russo, Vladimir Putin, marcasse presença na cimeira do grupo das 20 economias mais desenvolvidas (G20), de forma a responder às “perguntas e críticas” face à invasão russa da Ucrânia.

“Seria bom se o presidente Putin fosse à cimeira do G20”, disse Scholz aos jornalistas em Hanói, capital do Vietname, citado pela imprensa alemã.

“Teria de enfrentar todas as perguntas e todas as críticas que foram formuladas por muitos países em todo o mundo. Provavelmente é por isso que não estará lá”, acrescentou.

O Kremlin anunciou, na passada quinta-feira, que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, irá chefiar a delegação de Moscovo na cimeira, substituindo o presidente Putin. A ausência de Putin foi justificada com razões de agenda e a necessidade de permanecer no país. 

Do lado da Ucrânia, o porta-voz presidencial revelou que o presidente, Volodymyr Zelensky, irá participar na reunião virtualmente. “O mais provável é que seja no formato ‘online’”, afirmou Serhii Nikiforov, citado pela rádio e televisão ucranianas.

A cimeira do G20 realiza-se entre os dias 15 e 16 de novembro, na ilha indonésia de Bali.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e quase dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: MNE da UE lançam missão de formação para Ucrânia e mais sanções ao Irão

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