"O ataque contra a mina começou pelas 5 da manhã, quando começámos a ouvir disparos provenientes da mina dos chineses", disse à agência de notícias espanhola Efe Seybou Harouna, habitante de M'Banga.
A testemunha disse que os disparos eram esporádicos e prolongaram-se até ao meio-dia.
"O balanço provisório feito pelo governador da região de Tillabéri é de sete mortos, entre os quais dois chineses", disse Haoua Souley, irmã de uma das vítimas do ataque, que compareceram no hospital para confirmar a identidade dos familiares.
De acordo com o testemunho de Souley, entre os sete mortos estavam os cadáveres de cinco militares e os corpos de dois chineses, "que estavam irreconhecíveis porque os assaltantes os incendiaram antes de fugirem".
As autoridades de Niamey ainda não se pronunciaram sobre o ataque à mina, o segundo em dois anos.
Em junho do ano passado, um comando alegadamente pertencente ao Estado Islâmico do Grande Saara (EIGS) sequestrou dois chineses que trabalhavam na obra, e só recentemente foram libertados e entregues à embaixada da CHina em Níger, depois de negociações secretas levadas a cabo por Niamey, escreve a agência Efe.
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