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Papa recebe hoje primeiro-ministro da Ucrânia

O papa Francisco recebe hoje, na véspera da canonização dos papas João XXIII e João Paulo II, o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk, no âmbito de várias audiências previstas de chefes de Estado e de governo.

Papa recebe hoje primeiro-ministro da Ucrânia
Notícias ao Minuto

06:28 - 26/04/14 por Lusa

Mundo Audiência

Iatseniuk ocupa o cargo desde fevereiro, na sequência da destituição e fuga do antigo presidente Viktor Ianukovitch.

No domingo de Páscoa, Francisco pediu que sejam tomadas "iniciativas de pacificação" entre todas as "partes envolvidas" na crise ucraniana, com "o apoio da comunidade internacional e num espírito de unidade" para "impedir a violência".

Depois de meses de contestação popular, desencadeada pela decisão, em novembro passado, do ex-presidente Vitor Ianukovich de recusar assinar um acordo de associação com a UE para procurar uma aproximação a Moscovo, o parlamento ucraniano destituiu, a 22 de fevereiro, o chefe de Estado pró-russo.

Um dia depois, o parlamento ucraniano designou como presidente interino Oleksander Turchinov, braço-direito da líder da oposição Iulia Timochenko, de acordo com a Constituição de 2004, que voltou a vigorar.

A Rússia, que mantém no porto de Sebastopol (Crimeia) a base principal da sua frota no Mar Negro, questionou a legitimidade das novas autoridades em Kiev.

A 16 de março, a população da Crimeia aprovou, em referendo, a independência do território. Kiev declarou que nunca reconhecerá "a chamada independência e o chamado acordo" sobre a integração da Crimeia na Rússia.

Na quarta-feira, o Governo ucraniano anunciou o reinício da operação antiterrorista contra os rebeldes no leste do país.

A crise ucraniana não facilitou as relações sempre complexas entre o Vaticano e o patriarcado ortodoxo de Moscovo, de acordo com peritos em Roma.

As suscetibilidades existem e alguns pró-russos na Ucrânia denunciam frequentemente um papel oculto do Vaticano, através dos católicos orientais (uniatas), no apoio da comunidade ocidental ao novo governo ucraniano, disseram.

Por outro lado, alguns inteletuais, religiosos e políticos no poder em Kiev, criticam o Vaticano e o papa pela grande contenção relativamente a Moscovo, perante a anexação da Crimeia e os atuais acontecimentos no leste da Ucrânia.

A Igreja ortodoxa ucraniana, ligada ao patriarcado de Moscovo, é a maior na Ucrânia, seguida pela Igreja ortodoxa ucraniana, dependente do patriarcado de Kiev. Em terceiro lugar, surge a Igreja ortodoxa autocéfala ucraniana.

A Igreja greco-católica ucraniana, de rito oriental, é considerada a maior Igreja oriental em comunhão com papa Francisco.

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