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Ucrânia. NATO condena ataques russos "horríveis e indiscriminados"

A NATO condenou hoje os "ataques horríveis e indiscriminados" lançados pela Rússia sobre infraestruturas civis na Ucrânia, prometendo ajudar os ucranianos tanto tempo quanto for preciso.

Ucrânia. NATO condena ataques russos "horríveis e indiscriminados"
Notícias ao Minuto

14:02 - 10/10/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

Numa mensagem divulgada pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), Jens Stoltenberg, através da rede social Twitter, a organização condena "os ataques horríveis e indiscriminados a infraestruturas civis na Ucrânia".

Stoltenberg, que adiantou ter falado hoje pelo telefone com o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, salientou ainda que a NATO "continuará a apoiar o corajoso povo ucraniano na luta contra a agressão do Kremlin por tanto tempo quanto necessário".

A Rússia bombardeou hoje várias regiões ucranianas, como Kiev (a capital da Ucrânia), Lviv, Khmelnytskiy, Dnipro, Vinnitsia, Zaporijia, Sumy, Kharkiv e Jitomir, desencadeando "uma manhã muito dura" no país, como afirmou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Segundo Zelensky, os ataques foram feitos com recurso a armamento iraniano.

O último balanço dos bombardeamentos dá conta de pelo menos oito mortos e 24 feridos em Kiev.

Os militares ucranianos disseram que a Rússia disparou 75 mísseis contra a Ucrânia hoje de manhã, dos quais a defesa antiaérea abateu 41.

Os bombardeamentos russos acontecem depois de uma explosão ter danificado, no sábado, a ponte Kerch, que liga a Rússia à península ucraniana da Crimeia, anexada em 2014.

Moscovo atribuiu a explosão na ponte a um ataque terrorista ucraniano.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.114 civis mortos e 9.132 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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