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Ucrânia. Itália recomenda aos cidadãos que abandonem a Rússia

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Itália recomendou hoje aos seus cidadãos que estejam na Rússia para abandonarem o país, se a sua estadia não for necessária, devido às tensões internacionais e aos problemas nas ligações aéreas.

Ucrânia. Itália recomenda aos cidadãos que abandonem a Rússia
Notícias ao Minuto

23:24 - 29/09/22 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Face à evolução recente do contexto internacional e à crescente dificuldade nas ligações aéreas e terrestres para sair da Rússia, recomenda-se que os nacionais presentes na Rússia avaliem se a sua permanência é necessária e, em caso negativo, saiam do país", lê-se num comunicado da Embaixada italiana em Moscovo.

Roma considera que "progressivamente" será cada vez mais difícil passar da Rússia para Itália e outros países, no quadro de tensões e sanções contra aquele país em consequência da invasão da Ucrânia.

Da mesma forma, nos últimos dias houve "um aumento vertiginoso" nos preços das passagens aéreas e foram observadas longas filas de carros a saírem do país através das fronteiras terrestres.

A União Europeia encerrou o seu espaço aéreo para voos provenientes da Rússia desde 27 de fevereiro, tendo a Embaixada de Itália em Moscovo aconselhado os italianos a programar com muita antecedência qualquer viagem a partir daquele país.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.996 civis mortos e 8.848 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Novas sanções da UE "não correspondem" à "ameaça" de Putin para o mundo

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