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Kremlin não tomou nenhuma decisão sobre fecho de fronteiras, diz Peskov

Questionado sobre a possibilidade de se fechar as fronteiras Peskov, informou: "Não sei nada sobre isso. Neste momento, nenhuma decisão foi tomada sobre este assunto".

Kremlin não tomou nenhuma decisão sobre fecho de fronteiras, diz Peskov

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, fez questão de vir a público, esta segunda-feira, esclarecer que ainda não foi tomada nenhuma decisão sobre o fecho de fronteiras depois da declaração da "mobilização parcial" de cidadãos para o exército.

Estas declarações, citadas pela agência Reuters, seguem-se a evidências de que muitos cidadãos russos optaram por fugir do país antes de ser mobilizados para o conflito na Ucrânia.

Questionado sobre a possibilidade de se fechar as fronteiras, Peskov, informou: "Não sei nada sobre isso. Neste momento, nenhuma decisão foi tomada sobre este assunto".

Aproveitou, ainda, o momento para reconhecer que algumas mobilizações foram feitas com erros, e esclarecer que esses mesmos erros estavam a ser corrigidos pelos governadores regionais e pelo Ministério da Defesa.

"Houve casos em que o decreto é foi violado... Esses casos de não conformidade com os critérios exigidos estão a ser eliminados", sublinhou.

Recorde-se que foram vários os exemplos reportados nos media russos sobre casos de homens idosos ou medicamente isentos a serem chamados para servir na Ucrânia. Depois desses relatos, foram os governadores regionais do Daguestão e da Buriácia, duas regiões que viram mobilizações agressivas, a avisar que foram cometidos erros no recrutamento inicial.

Entretanto, surgem cada vez mais notícias na imprensa russa fora do país, nomeadamente o site de notícias Meduza e o jornal Novaya Gazeta Europe, que informam que o Kremlin está a planear fechar as fronteiras do país para homens em idade de recrutamento. Estas informações não são, obviamente, citadas em meios nacionais autorizados nem tão pouco veiculadas pelo governo.

Só este domingo, a Novaya Gazeta informou que 261 mil homens deixaram o país desde que a mobilização parcial foi declarada, citando uma fonte não identificada na administração presidencial da Rússia.

Leia Também: Moldova pondera retirar a cidadania a quem combate pela Rússia na Ucrânia

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