China promete ações "determinadas" para evitar interferências em Taiwan
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, afirmou hoje na ONU que o seu país vai decidir ações "determinadas" para se opor às "interferências externas" sobre Taiwan.
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Mundo Taiwan
"Devemos combater vigorosamente as atividades separatistas de Taiwan e tomar ações determinadas em oposição às interferências externas", declarou na Assembleia Geral da ONU.
"Qualquer tentativa de impedir a reunificação da China será esmagada pela roda da história", acrescentou.
O ministro reuniu-se na sexta-feira, à margem da Assembleia Geral, com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, no seu primeiro encontro desde as conversações de julho, em Bali, onde foi manifestada a vontade de renovar o diálogo.
No início de agosto, a presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, visitou Taiwan, uma deslocação que causou a ira de Pequim e reavivou a tensão entre os dois países.
Mais recentemente, numa entrevista no domingo passado, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou estar preparado para intervir militarmente se a China invadisse Taiwan.
No encontro com Blinken, Wang acusou os Estados Unidos de "enviarem sinais muito maus e perigosos" encorajando a independência de Taiwan, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Por sua vez, Blinken defendeu a necessidade de preservar "a paz e a estabilidade" no estreito de Taiwan, de acordo com um porta-voz do Departamento de Estado.
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