"Aprofundam crise". Hungria diz que sanções contra a Rússia devem acabar
Novas sanções "apenas aprofundariam ainda mais a crise de fornecimento de energia", considerou o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro.

© Thierry Monasse/Getty Images

Mundo Guerra na Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto, afirmou, esta terça-feira, que a União Europeia (UE) “devia deixar de mencionar um 8.º pacote de sanções” contra a Rússia, na sequência da invasão da Ucrânia, devido ao agravamento da “crise de fornecimento de energia”.
“A UE deveria deixar de mencionar um 8.º pacote de sanções, deveria deixar de assinalar medidas que apenas aprofundariam ainda mais a crise de fornecimento de energia”, disse Peter Szijjarto, citado pela agência de notícias Reuters.
A UE adotou, no final de julho, o sétimo pacote de sanções contra a Rússia, considerando tratar-se de “um passo importante para reduzir a capacidade da Rússia de continuar e financiar a guerra de agressão contra a Ucrânia”.
“Estamos efetivamente a proibir a exportação mais significativa da Rússia depois da energia – o ouro russo. Também estendemos a isenção de transações de produtos agrícolas e transferência de petróleo para países terceiros”, sublinhou, na altura, o líder da diplomacia europeia, Josep Borrell.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de 5.600 civis morreram e oito mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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