De acordo com um anúncio da Procuradoria-Geral de Estado da Venezuela, citada pela agência Reuters esta sexta-feira, o país planeia extraditar o antigo ministro da Energia, Nervis Villalobos, que se encontra neste momento em Espanha.
Este desejo acontece em simultâneo com a vontade de extraditar o antigo chefe da empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), Rafael Ramirez, que se encontra em Itália e também é acusado de corrupção.
Estas duas personalidades estão a ser investigadas por supostos negócios nos quais a PDVSA pagou por dinheiro supostamente emprestado de uma empresa chamada Atlantic, em 2012, no entanto o dinheiro no valor de 5 mil milhões de dólares nunca chegou aos cofres da empresa do estado.
A petroleira está neste momento a enfrentar uma série de investigações, que resultaram na prisão em 2017 de um familiar de Ramirez depois de uma acusação nos Estados Unidos de lavagem de dinheiro e, mais recentemente, na prisão do ex-vice-presidente financeiro da PDVSA Victor Aular.
Quanto a este processo o novo pedido de extradição passará pelos tribunais venezuelanos antes de chegar ao seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, que enviará o pedido a Espanha. O pedido a Itália também será renovado.
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