O caso britânico Archie Battersbee, de 12 anos, lançou o debate sobre o tema dos desafios das redes sociais depois de o menino morrer a fazer um desafio viral no Tik Tok.
A história ganhou repercussão internacional, chegou até à Organização das Nações Unidas e serviu de alerta para que muitas famílias prestassem mais atenção ao tipo de conteúdo a que as crianças têm acesso na internet.
Mas, ainda assim, casos parecidos continuam a surgir.
No final de agosto, o menino escocês Leon Brown, 14, foi encontrado morto no seu quarto, após supostamente ter participado num desafio de asfixia que viu no Tiktok — o mesmo que matou Archie. Em entrevista ao jornal Daily Record, sua mãe, Lauryn Keating, 30, disse que só percebeu algo se passava quando chamou pelo filho e não obteve respostas.
"Um dos amigos de Leon disse-me que estavam a fazer o desafio via Facetime, depois de ver vídeos no TikTok. Leon foi o que tentou primeiro, mas os amigos todos viam aquilo como uma brincadeira, uma piada. Uma das crianças disse que acharam que Leon retomaria a consciência, mas não aconteceu."
"Não esperem que os vossos filhos façam estes desafios. Por favor, falem sobre este assunto em casa, mostrem aos seus filhos que estes desafios online não valem as suas próprias vidas, os gostos ou sei lá o que estejam à procura", desabafou.
Em nota enviada ao Daily Record, o Tiktok disse que já tem vindo a adoptar medidas para evitar que os usuários compartilhem conteúdos sobre desafios virais e que tem se esforçado para retirar da plataforma os vídeos já existentes sobre o assunto.
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