Invasão russa da Ucrânia "assustou os mercados energéticos", diz Boris

Apesar de reconhecer que os próximos meses poderão ser "muito duros" para os britânicos, Boris Johnson garantiu que o futuro do país será "glorioso".

Boris Johnson-Volodymyr Zelenskyy meeting in Kyiv

© Getty Images

Ema Gil Pires
28/08/2022 11:37 ‧ 28/08/2022 por Ema Gil Pires

Mundo

Guerra na Ucrânia

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, culpou, num texto publicado este domingo na imprensa britânica e repartilhado no site do governo do país, a invasão levada a cabo pelo exército russo pelo aumento dos preços da energia no país.

"Foi a invasão da Ucrânia por [Vladimir] Putin que assustou os mercados energéticos. É a guerra de Putin que está a causar custos aos consumidores britânicos", explicou o chefe do governo do Reino Unido. E acrescentou: "É por isso que a conta da energia está a duplicar. Receio que Putin o saiba. Ele gosta disso. E quer que nos afivelemos".

As declarações foram proferidas numa altura em que os custos da energia têm, efetivamente, vindo a aumentar consideravelmente no contexto europeu - como resultado da procura internacional e, também, da influência que este conflito tem tido nos mercados internacionais. No Reino Unido, por exemplo, os preços atingiram já níveis recorde.

Na mensagem endereçada ao povo britânico, o chefe do governo britânico explicou ainda as perspetivas de Vladimir Putin para o curso desta guerra na Ucrânia. Na sua ótica, ele "acredita que os políticos europeus brandos não terão estômago para a luta - que no próximo inverno começaremos a desistir, levantaremos as sanções e iremos mendigar o petróleo e o gás russos".

Nas palavras de Boris Johnson, o chefe de Estado da Rússia acredita ainda que o Ocidente vai cansar-se de "apoiar a Ucrânia" e começará "discretamente a encorajar os ucranianos a fazer um acordo, por mais nauseante que seja, com o tirano no Kremlin".

Porém, o ainda líder do Reino Unido rejeita essa possibilidade. "Isso seria uma loucura total. Neste brutal braço de ferro, o povo ucraniano pode e irá vencer. E o mesmo acontecerá com a Grã-Bretanha", garantiu.

Isto porque, na sua visão, a "cada mês que passa, a posição de Putin fica mais fraca. A sua capacidade de intimidar e chantagear está a diminuir", destacou Boris Johnson. 

Assim, apesar de reconhecer que os próximos meses poderão ser "muito duros" para os britânicos, Boris Johnson garantiu que o futuro do país será "glorioso".

De recordar que a guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, causou a indignação na grande maioria dos países do Ocidente, que responderam com a aplicação de sanções à Rússia e a prestação de apoio militar, financeiro e humanitário à Ucrânia.

Leia Também: AO MINUTO: Ataques em vários pontos da Ucrânia; Putin "assustou mercados"

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