Explosão atinge mesquita durante orações em Cabul
Há pelo menos dez mortos, incluindo um importante clérigo, adiantaram testemunhas e fonte policial do Afeganistão.
© Getty Images
Mundo Afeganistão
Uma explosão atingiu, esta quarta-feira, uma mesquita durante as orações da tarde em Cabul, no Afeganistão. Há pelo menos dez mortos, incluindo um importante clérigo, adiantaram testemunhas e fonte policial do Afeganistão.
Segundo um morador da zona onde ocorreu o ataque à mesquita Siddiquiya, a explosão foi provocada por um homem-bomba.
O influente clérigo morto pela explosão é Mullah Amir Mohammad Kabuli, acrescentou a mesma fonte, citada pela agência Associated Press (AP).
Uma testemunha referiu que, além dos dez mortos, outras 30 pessoas ficaram feridas no ataque.
Uma organização de emergência adiantou, no Twitter, que o hospital italiano de emergência em Cabul já recebeu 27 pessoas vítimas da explosão, entre as quais estão cinco crianças.
#Afghanistan #Kabul: 27 people received at our hospital so far following an explosion in the PD17 area. 5 children among them, including a 7-year-old.
— EMERGENCY NGO (@emergency_ngo) August 17, 2022
As forças de segurança já se encontram no local a investigar, referiu à CNN um porta-voz, nomeado pelos talibãs, da polícia local, Khalid Zadran.
O porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, também condenou a explosão e prometeu que os "autores dos crimes em breve serão levados à justiça e punidos".
O mais recente ataque desde que os talibãs regressaram ao poder no Afeganistão, em agosto de 2021, não foi imediatamente reivindicado.
A fação local do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) intensificou os ataques contra os talibãs e civis desde a chegada destes ao poder.
Os talibãs divulgaram esta quarta-feira que capturaram e mataram Mehdi Mujahid, único membro da comunidade minoritária xiita hazara entre as fileiras talibãs e ex-comandante do distrito de Balkhab, no norte da província de Sar-e-Pul, quando este tentava cruzar a fronteira para o Irão.
Desde que regressaram ao poder, os talibãs enfrentam uma severa crise económica, depois da comunidade internacional, que não reconhece o atual governo, ter congelado o financiamento ao Afeganistão.
[Notícia atualizada às 21h38]
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