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Na Rússia, há quem queira um título menos 'ocidental' para Vladimir Putin

A proposta foi feita pelo Partido Liberal Democrático da Rússia (LDPR).

Na Rússia, há quem queira um título menos 'ocidental' para Vladimir Putin
Notícias ao Minuto

10:58 - 11/07/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Um partido político próximo do Kremlin sugeriu que Vladimir Putin passasse a ser descrito como sendo o "governante" da Rússia e não o seu "presidente", reporta a Sky News.

O Partido Liberal Democrático da Rússia (LDPR), à direita no espetro político, argumentou a este propósito que o termo "governante" encaixaria melhor no estatuto de Putin e que seria o termo correto a utilizar.

Em causa está um partido que conta com 22 lugares na Duma (parlamento russo) e que é frequentemente utilizado pelo Kremlin para trazer ao debate político algumas das suas ideias mais extremadas antes de optar por adotá-las.

De recordar que o termo "presidente" foi brevemente utilizado por Mikhail Gorbachev, o último líder da União Soviética. Antes disso, os líderes soviéticos eram descritos como sendo os "dirigentes ou secretários-gerais do Partido Comunista", responsável pela liderança do país.

A medida foi proposta numa altura em que .a Rússia está a promover a remoção do uso de produtos, marcas e palavras ocidentais no país, após este ter sido atingido por diversos pacotes de sanções provenientes do Ocidente - como consequência da invasão sobre a Ucrânia.

Para além dos diversas medidas retaliatórias, os países aliados têm ainda prestado apoio financeiro e fornecido armamento à Ucrânia, de forma a que o país possa defender-se das tropas russas.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro e, desde então, tem vindo a designar o conflito de "operação militar especial" para desmilitarizar a Ucrânia e "livrá-la" dos nacionalistas.

Aquele que é visto como o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial já matou mais de quatro mil civis, de acordo com os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), e causou uma enorme destruição em várias partes da Ucrânia. Mais de 5,5 milhões de ucranianos foram, consequentemente, obrigados a abandonar o país.

Leia Também: Putin adverte para possível efeito catastrófico das sanções ocidentais

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