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Após demissão, Ucrânia envia mensagem de agradecimento a Boris Johnson

Boris foi um dos líderes que mais apoiou a Ucrânia e incentivou a comunidade internacional a reagir.

Notícias ao Minuto

14:38 - 07/07/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Reino Unido

Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, divulgou um vídeo onde agradece a Boris a forma como esteve ao lado da Ucrânia desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro. A mensagem surge depois do primeiro-ministro britânico se ter demitido.

"Por ter sido um líder, por ter chamado a Rússia de cruel e ter assumido a responsabilidade em tempos difíceis. Por ter sido um líder - e ter sido o primeiro a chegar à Ucrânia, apesar dos ataques com mísseis", começa por dizer, acrescentando: "Obrigado, Boris Johnson, por perceber a ameaça monstruosa da Rússia e por estar sempre na vanguarda do apoio à Ucrânia".

Recorde-se que Boris Johnson tem sido um dos líderes internacionais mais ativos na defesa da Ucrânia, no concerne ao conflito com a Rússia, tendo se deslocado ao país já por duas vezes.

Por esse motivo, o conselheiro de Zelensky afirma em vídeo partilhado no Twitter - e que pode ver acima - que o primeiro-ministro britânico foi o primeiro a assumir a ameaça e a apelar a uma política global, nunca tendo menosprezado o perigo existente.

"Hoje temos tudo o que precisamos para a defesa eficaz do país: armas, parceiros e uma coligação e, graças ao Sr. Johnson, compreendemos que a vitória é um verdadeiro símbolo do futuro na Ucrânia... Estamos extremamente gratos a [Boris] Johnson pela oportunidade de fazer o nosso trabalho de forma eficaz", completa.

Boris Johnson demitiu-se hoje depois de mais de 60 membros do seu executivo se terem demitido em protesto com o facto de discordarem com a sua permanência como como primeiro-ministro, apesar de todas as polémicas em que se viu envolvido.

No seu discurso de despedida, Boris dirigiu uma mensagem especial à Ucrânia, garantindo que o país continuará do seu lado. "Deixem-me dizer à Ucrânia que nós continuaremos a apoiar o pais enquanto for preciso", afirmou.

Leia Também: Chefe da diplomacia britânica pede "calma" aos conservadores

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