O governador de Odessa pediu, esta terça-feira, aos militares russos que se recusem a combater na Ucrânia.
"A vida não é feita para cumprir as ordens de Putin. Salvem a vossa vida e futuro - recusem-se a participar na guerra sangrenta de Putin", escreveu Maksym Marchenko no Telegram.
O responsável regional garantiu ainda que todos os ucranianos estavam dispostos a defender os seus lares e as pessoas que amam. "Pensem nas vossas famílias também. Os vossos familiares precisam de pais saudáveis, maridos e filhos - e precisam deles em casa", advertiu.
Marchenko deixou ainda algumas sugestões de como os militares russos poderiam 'furar' os planos de regime russo. "Pode esgotar-se o combustível, o equipamento pode falhar, e assim explicam a impossibilidade de participarem no conflito", escreveu.
Garantindo que quem o fizer terá a proteção da Organização das Nações Unidas, o responsável acrescentou: "Isto não é uma rendição. Isto é uma recusa em participar num crime contra a humanidade".
"Não estão a trair a vossa pátria", notou o dirigente regional. "Pelo contrário - estão a dar à Rússia uma oportunidade para preservar a dignidade e a dar esperanças a um futuro", rematou.
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