Médica condenada por destruir intestino de grávida durante aborto
A operação deveria ser simples, uma curetagem uterina, no entanto, acabou por ser um desastre, não tendo a médica em causa sequer encontrado o feto durante um aborto espontâneo.
Mundo Espanha
Uma médica foi condenada a pagar 294 mil euros por ter 'destruído' o intestino de uma mulher que tinha sofrido um aborto espontâneo aos três meses de gestação.
De acordo com o jornal espanhol El Mundo, o caso aconteceu na noite de 24 de dezembro de 2014, em Madrid, quando o feto perdeu o batimento cardíaco.
A operação deveria ser simples, uma curetagem uterina, no entanto, acabou por ser um desastre não tendo a médica em causa sequer encontrado o feto.
A gestante, Belén Díaz, na altura com 35 anos, ficou 'presa' a um saco de colostomia após a clínica lhe ter perfurado os intestinos, as paredes do útero e reto.
Além do saco de colostomia, Belém vive agora, oito anos depois, condicionada, pois não poder passar mais do que quatro horas sem ir à casa de banho. Tem dores dores abdominais constantes que permanecerão ao longo da sua vida e teve ainda de ser submetida a inúmeras cirurgias para consertar os danos provocados por esta médica.
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