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"Perdemos uma pessoa, a Rússia perde cinco", mas luta é "difícil"

O presidente ucraniano reiterou que “não é apenas a guerra da Rússia com a Ucrânia”, mas de “todo o mundo civilizado com a Rússia, com a sua liderança político-militar e com o seu exército”. 

"Perdemos uma pessoa, a Rússia perde cinco", mas luta é "difícil"

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que se "o mundo se cansar” da guerra, "a democracia também perderá” e reconheceu que, apesar da luta do povo ucraniano, "é difícil aguentar” os ataques das tropas russas. 

"Onde perdemos uma pessoa, a Rússia perde cinco. Onde perdemos um tanque, eles perdem cinco. Sim, estamos a lutar. Mas temos de ser justos e dizer que é realmente difícil para nós”, afirmou o chefe de Estado ucraniano, em entrevista à estação norte-americana NBC. 

"Porque para um dos nossos tanques, eles têm dez. Para um dos nossos combatentes, eles têm dez dos seus. Por mais fortes que sejamos, há dez vezes mais deles. É difícil para nós, mas estamos aguentar”, acrescentou.

Contudo, Zelensky reiterou que "não é apenas a guerra da Rússia com a Ucrânia”, mas de "todo o mundo civilizado com a Rússia, com a sua liderança político-militar e com o seu exército”. 

"Se perdermos, a democracia perderá. Isto significa que os Estados Unidos, os Estados europeus, que declaram estes valores de que todos falamos tanto, perderão. Sei que não é fácil para todos, e compreendo que o que está a acontecer no nosso país está muito longe, e é difícil para alguns Estados compreendê-lo ao pormenor”, afirmou, enfatizando que não há distância na guerra. 

O presidente ucraniano disse ainda "estar grato” aos Estados Unidos da América (EUA) e ao seu presidente, Joe Biden, pela ajuda. Mas, reiterou, é "preciso muito mais”. "A guerra terminará definitivamente e tenho a certeza de que terminará com a vitória da Ucrânia, por mais difícil que seja”, frisou.

Assinala-se, esta quarta-feira, o 126.º dia da guerra na Ucrânia, que já provocou, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a morte a  4.731 civis e deixou 5.900 feridos.

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