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Vitória da Ucrânia "depende de armas, apoio e sanções claras e fortes"

O presidente ucraniano salientou que "para vencer no campo de batalha, a Ucrânia precisa de equipamento militar poderoso, que não seja inferior ao das forças inimigas".

Vitória da Ucrânia "depende de armas, apoio e sanções claras e fortes"

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou, esta terça-feira, que “o sucesso da Ucrânia” contra a invasão russa depende não só da própria Ucrânia, como também das armas e apoio político de países ocidentais e das “sanções claras e fortes” impostas à Rússia.

“A desocupação dos nossos territórios depende de armas poderosas, do apoio político do Ocidente e de uma política de sanções clara e forte. Não depende só da união do nosso povo, do governo e das Forças Armadas da Ucrânia”, disse Zelensky num evento promovido pelo jornal Financial Times (FT), no qual participou através de videochamada. 

Segundo do chefe de Estado ucraniano, “a desocupação de territórios ucranianos tem vindo abrandar” e “em alguns locais existe a ameaça de uma ofensiva das tropas russas”. “Para vencer no campo de batalha, a Ucrânia precisa de equipamento militar poderoso, que não seja inferior ao das forças inimigas”, salientou.

Frisando que “não pode haver discussões” e “acordos” de paz sem a Ucrânia, Zelensky afirmou que “alguns países ocidentais estão a tentar assumir o papel de mediador nas negociações entre a Ucrânia e a Rússia e, ao mesmo tempo, estão à procura de formas de continuar a fazer negócios com o lado russo”.

Zelensky descreveu as sanções impostas à Rússia como “uma arma poderosa, uma arma sem sangue”. “Trata-se de uma arma moderna e económica. Portanto, não quero que seja apenas a frase ‘As sanções contra a Rússia não funcionam’. Funcionam quando são especificamente aplicadas e quando todos nós não permitimos que as contornemos”, afirmou.

Durante a sua intervenção no evento, Zelensky reiterou ainda que “a guerra agressiva da Rússia contra a Ucrânia é um problema global”.

Assinala-se, esta terça-feira, o 104.º dia da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser mais elevado, pelo menos 4.200 civis morreram no conflito.

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