"A União Africana (UA) condena nos termos mais enérgicos outro horrível ataque terrorista contra as forças de paz da ONU que servem no Mali", disse hoje através da rede social Twitter o presidente da Comissão organização pan-africana, o chadiano Moussa Faki Mahamat.
Os soldados integravam um comboio de proteção que escoltava um grupo de camiões que se deslocava de Douentza (centro) até Tombuctu (norte).
O ataque fez ainda dois feridos, segundo informações oficiais avançadas pelo porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, em conferência de imprensa na sexta-feira.
Com as mortes de sexta-feira, subiu para três o número de "capacetes azuis" mortos em três dias.
A outra vítima mortal foi um soldado jordano que morreu num ataque com armas ligeiras e lançadores de foguetes contra uma coluna na quarta-feira em Kidal (norte).
Com mais de 12.000 soldados destacados no Mali, país mergulhado em turbulência armada desde o início das rebeliões extremistas islâmicas e separatistas em 2012, a Minusma é a missão da ONU com maior registo de mortos.
Desde a sua criação em 2013, já morreram 174 "capacetes azuis" em situações de conflito.
Portugal tem atualmente dois efetivos militares empenhados na Minusma, que foi estabelecida pelo Conselho de Segurança da ONU em abril de 2013 para ajudar as autoridades de transição do Mali a estabilizar o país e garantir a segurança e proteção da população civil.
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