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Rússia promete "lutar" por bens arrestados na Ucrânia

A Rússia prometeu hoje "lutar" pelos seus bens arrestados na Ucrânia, que as autoridades de Kiev avaliam em cerca de mil milhões de dólares (951 milhões de euros), juntamente com os da vizinha Bielorrússia, também alvo de sanções.

Rússia promete "lutar" por bens arrestados na Ucrânia
Notícias ao Minuto

17:04 - 19/05/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"A nossa reação é negativa, vamos lutar e defenderemos os nossos bens", disse o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov no 'briefing' diário à imprensa, ao responder a uma pergunta sobre o arresto de bens russos e bielorrussos, avaliados em cerca de mil milhões de dólares na Ucrânia.

Segundo Peskov, a decisão das autoridades ucranianas é "a continuação de uma linha que se tornou recentemente a moda em vários estados, que é, de facto, uma linha para roubar os bens de outras pessoas".

O diretor do Gabinete de Segurança Económica da Ucrânia, Vadym Melnyk, colocou o montante total de bens russos e bielorrussos apreendidos no país até à data em 30 mil milhões de hryvnias, o que equivale a um pouco mais de mil milhões de dólares.

"Em primeiro lugar, estes bens não deveriam servir o país agressor. Em segundo lugar, devem pertencer à Ucrânia e beneficiar o nosso Estado", afirmou Melnyken, na rede social Facebook.

Em causa estão os direitos corporativos e ativos de uma empresa mineira de titânio, 17.800 vagões ferroviários, 1.625 dos quais carregados, bem como os ativos do oligarca russo Mikhail Fridman no Alfa-Bank, no valor de 12,4 mil milhões de hryvnias, ou seja, cerca de 420 milhões de dólares (aproximadamente 399 milhões de euros).

"Os vagões devem servir os caminhos-de-ferro ucranianos, os fundos devem ser utilizados para reconstruir as cidades destruídas e os automóveis devem ser transferidos para as Forças Armadas", sublinhou o funcionário ucraniano.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, das quais mais de 6,3 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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