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Parlamentares do Báltico pedem ação rápida e decisiva contra a Rússia

Os presidentes das comissões parlamentares dos Negócios Estrangeiros dos países bálticos pediram hoje uma ação rápida e decisiva contra a Rússia para conter os seus desejos expansionistas e impedir que as suas campanhas de desinformação triunfem.

Parlamentares do Báltico pedem ação rápida e decisiva contra a Rússia
Notícias ao Minuto

22:35 - 18/05/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

Rihards Kols, da Letónia, Liucija Laima Andrikiene, da Lituânia, e Marlo Minkelson, da Estónia, falaram hoje perante a Comissão dos Assuntos Externos do Congresso para sublinhar a necessidade de apoiar a Ucrânia e assumir os danos que as sanções impostas causarão a todos os países europeus.

Na comissão, os parlamentares destacaram a importância de agir em conjunto, "com rapidez e determinação" contra a Rússia, segundo a agência de notícias espanhola Efe.

O parlamentar da Estónia Marlo Minkelson afirmou que 70% da população ucraniana pede a adesão à NATO, defendendo: "devemos dar-lhes a categoria de país candidato, porque merecem ser admitidos porque estão a lutar pela sua liberdade, mas também pela de todos".

Para Rihards Kols, da Letónia, "é o momento de fazer um esforço para eliminar quaisquer obstáculos que haja no caminho" do processo de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO.

Salientou ainda a importância de enfrentar conjuntamente o desafio energético colocado na União Europeia (UE) pela desconexão com a Rússia. "Se não podemos fazer isto, para que serve a UE?", questionou Kols.

Por seu lado, o representante do Parlamento lituano Liucija Laima Andrikiene defendeu que a próxima cimeira da NATO, em Madrid, deve servir para que a organização repense a sua política de dissuasão e defesa, uma vez que os territórios reivindicados pela Rússia "devem ser defendidos e também recuperados".

Andrikiene sublinhou ainda a importância de os líderes europeus serem capazes de transmitir aos seus cidadãos que os problemas que serão causados pela falta de energia e cereais "não são consequência das sanções, mas da guerra" e que é um esforço que a Europa deve assumir como parte da sua responsabilidade a contenção da Rússia.

Por último, Kols levantou a necessidade de alargar as sanções aos "facilitadores" que estão a ajudar os oligarcas e as autoridades russas a evitar os prejuízos causados pelas sanções impostas.

Realçou ainda a necessidade urgente de reformar o Conselho de Segurança da ONU, ampliando os seus membros e descartando a possibilidade de veto dos membros.

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