ONU pede que se aprenda com o genocídio e se pare a guerra na Etiópia
Grupos africanos pressionam implementação de melhor acesso humanitário e manutenção da paz em Tigray.
© EDUARDO SOTERAS/AFP via Getty Images
Mundo Etiópia
Vários grupos da sociedade civil africana instam a Organização das Nações Unidas (ONU) a pressionar para que o acesso humanitário e a força de manutenção da paz sejam implantados em Tigray, na Etiópia.
Perante as atrocidades que se vivem na região, a ONU pediu para que se aprendam lições com o genocídio de Ruanda, em 1994, e se aja agora para parar a guerra na Etiópia, avança o jornal The Guardian.
A sociedade civil africana acusou as Nações Unidas de inação sobre as crueldades que ocorrem atualmente na Etiópia, alertando, através de uma carta, que a "situação [genocídio de Ruanda] corre o risco de se repetir".
Dezenas de milhares de pessoas terão sido foram mortas e milhões deslocadas desde o início da guerra entre o governo federal da Etiópia e a Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF), o partido governante da região norte do país, em novembro de 2020.
Todas as partes na guerra foram acusadas de crimes, incluindo assassinatos arbitrários, violações e tortura, enquanto os tigrinos étnicos em todo o país foram sujeitos a prisões em massa em meio a um aumento no discurso de ódio, que viu o primeiro-ministro, Abiy Ahmed, referem-se aos rebeldes Tigrayan como "ervas daninhas" e "cancro".
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