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Ataque russo a escola fez dois mortos. Há 60 desaparecidos nos escombros

No total, estavam 90 pessoas refugiadas no local.

Notícias ao Minuto

07:21 - 08/05/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Ucrânia

As tropas russas bombardearam, este sábado, uma escola que servia de abrigo para cerca de 90 pessoas na vila de Bilohorivka, localizada a cerca de 11 quilómetros da linha da frente.

Segundo avançou o chefe da administração militar da região separatista do Lugansk, Serhiy Hayday, há pelo menos dois mortos e dezenas de pessoas desaparecidas nos escombros do edifício.

Cerca de 90 pessoas estariam refugiadas no local, tendo 30 delas sido já resgatadas. Pelo menos 60 pessoas estão desaparecidas nos escombros da escola, sendo que as autoridades ucranianas acreditam que a maioria não deverá ter resistido.

"As 60 pessoas debaixo dos escombros estão provavelmente mortas", disseram as fontes através do Telegram, de acordo com o portal Ukrinform.

O ataque ocorreu no final da tarde de sábado na cidade de Belogorovka, no leste da Ucrânia, na região de Donbass.

A escola ocupa uma área de 300 metros quadrados, ao lado da Casa da Cultura, e estava a ser utilizada como abrigo pelos cidadãos.

O ataque desencadeou vários incêndios, que levaram horas às forças de segurança e bombeiros para extinguir, seguidos do colapso da estrutura do edifício.

As equipas de salvamento continuam a procurar os desaparecidos nos escombros.

Belogorovka encontra-se numa das áreas da região separatista de Lugansk, palco de intensos combates entre as tropas ucranianas e russas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

[Notícia atualizada às 09h07]

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