Ucrânia "quebrou" a "força invencível da máquina de guerra de Putin"

Foi a primeira vez que um líder mundial se dirigiu à Verkhovna Rada, o Parlamento da Ucrânia, desde o início da guerra.

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Ema Gil Pires
03/05/2022 13:31 ‧ 03/05/2022 por Ema Gil Pires

Mundo

Rússia/Ucrânia

O primeiro-ministro britânico dirigiu, esta terça-feira, uma mensagem ao Parlamento da Ucrânia, onde destacou que a "Ucrânia vencerá" e que "a Ucrânia será livre", fazendo referência à guerra que se regista no seu território desde 24 de fevereiro.

Na declaração proferida, através de vídeo, perante os deputados ucranianos, Boris Johnson elogiou a resistência nacional: "A chamada força invencível da máquina de guerra de Putin quebrou-se sobre o objeto imutável do patriotismo ucraniano e do amor ao país".

"Saúdo a coragem com que se encontra, a forma como continuou a encontrar-se, apesar de uma ofensiva bárbara às suas liberdades", disse ainda Boris Johnson, que considerou que "o Kremlin estava a cometer um erro de cálculo fundamental, um erro terrível" ao levar a cabo esta invasão.

Na mensagem, o primeiro-ministro do Reino Unido destacou ainda que o país liderado por Volodymyr Zelensky "provou" que todos os "peritos militares que disseram que a Ucrânia cairia" estavam "completamente errados". "Este é o melhor momento da Ucrânia, que será recordado e recontado por gerações vindouras", acrescentou ainda Boris Johnson.

Por outro lado, o primeiro-ministro britânico garantiu que o país que lidera fará todos os possíveis para responsabilizar a Rússia por crimes de guerra cometidos em Bucha, Irpin e Hostomel.

Por via deste discurso, Boris Johnson anunciou ainda um novo pacote de ajuda militar de 300 milhões de libras (cerca de 357 milhões de euros) para ajudar a resistência ucraniana a combater a invasão russa, tal como tinha sido noticiado anteriormente pela Reuters.

Este momento foi ainda uma retribuição ao discurso do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no parlamento britânico, que aconteceu a 8 de março. Tratou-se ainda, por outro lado, da primeira vez que um líder mundial se dirigiu à Verkhovna Rada, o Parlamento da Ucrânia, desde o início da guerra.

Leia Também: UE "deve ter papel central" no diálogo entre Rússia e Ucrânia, diz Draghi

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