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Sadhoka recebeu "mensagens de comunistas" que o mandavam sair do país

Presidente da Associação de Ucranianos em Portugal afirma que, desde o início da polémica, tem vindo a receber "mensagens de comunistas" na sua conta privada de Facebook que lhe pedem para sair do país.

Sadhoka recebeu "mensagens de comunistas" que o mandavam sair do país
Notícias ao Minuto

14:55 - 01/05/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Pavlo Sadhoka, presidente da Associação de Ucranianos em Portugal, disse, este domingo, na CNN Portugal, que já tinha alertado o Alto Comissariado das Nações Unidas para as migrações para a existência de associações de acolhimento de refugiados ucranianos com ligações pró-Kremlin

As declarações vêm no seguimento da polémica que envolve a Câmara de Setúbal, conhecida nos últimos dias, de que refugiados ucranianos estariam a ser recebidos por russos pró-Kremlin que recolhiam as suas informações e faziam questões sobre os familiares que ainda pudessem estar na Ucrânia. 

Sadhoka afirmou ao canal que, desde o início deste 'episódio', tem vindo a receber "mensagens de comunistas" na sua conta privada de Facebook que lhe pedem para sair do país. Mediante estas, acusa os comunistas de "hipocrisia". 

"Sempre disseram que são democratas e, afinal, demonstram o contrário", apontou o presidente da Associação de Ucranianos em Portugal.

Sobre a resposta do Alto Comissariado, Pavlo Sadhoka revelou que o que lhes foi dito foi: "'Vamos ver o que é possível fazer'".

O presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal vincou ainda que o dia 9 de maio - conhecido na Rússia como o Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi - é, desde 2015, comemorado em Lisboa com a colaboração de organizações pró-Kremlin, com o PCP e o apoio das autarquias - e isso é "uma provocação".

Relatou também que esta "provocação" já havia sido reportada ao Alto Comissariado e às autarquias. "Nós fomos lá, tirámos fotos e vídeos, e estas pessoas gritam: 'Vamos acabar com outro fascismo'. E esse outro fascismo são os ucranianos", explicou, indicando esperar que a autarquia de Lisboa proíba estas marchas no próximo dia 9 de maio. 

Este sábado, também o presidente da associação Refugiados Ucranianos (UAPT) afirmou não perceber como é que Portugal continua a ter um partido como o PCP, nem por que as organizações não filtram as pessoas que lá trabalham. "É um partido que está basicamente neste momento a apoiar a guerra, não entendo mesmo", acusou Maksym Tarkivskyy.

Leia Também: Igor Khashin? "Ele não é só pró-russo, ele é mesmo apoiante de Putin"

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