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Moçambique e Uganda ponderam eliminar vistos de entrada entre países

Os governos de Moçambique e Uganda ponderam eliminar os vistos de entrada entre os dois países para reforçar a cooperação, anunciou, esta sexta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros ugandês, Jeje Odongo.

Moçambique e Uganda ponderam eliminar vistos de entrada entre países
Notícias ao Minuto

18:25 - 29/04/22 por Lusa

Mundo Moçambique

A possibilidade foi avançada após uma reunião entre delegações dos dois países em Kampala, capital do Uganda, no âmbito de uma visita de trabalho que o chefe de Estado moçambicano realiza ao território ugandês desde quarta-feira.

O objetivo é facilitar a entrada e saída de cidadãos nos países, elevando os níveis de cooperação, frisou o chefe da diplomacia do Uganda, citado pelo diário Notícias.

"Vamos também abarcar [na cooperação] a área de transportes e obras, onde vamos explorar a possibilidade de concluir um acordo bilateral sobre serviços aéreos", acrescentou Jeje Odongo, referindo ainda que os dois governos querem cooperar na área dos recursos minerais.

O chefe de Estado moçambicano realiza uma visita de trabalho ao Uganda desde quarta-feira, tendo sido firmados vários acordos de cooperação entre os dois Estados.

Além de reforçar a cooperação e convidar o empresariado ugandês a investir em Moçambique, durante a visita de trabalho, Nyusi revelou que o Uganda é um dos países que tem apoiado na logística das forças moçambicanas que combatem grupos terroristas em Cabo Delgado, Norte do país.

"Uganda já está a apoiar Moçambique logisticamente e de forma muito profunda. O que nós viemos fazer aqui é agradecer", declarou o chefe de Estado moçambicano, após um encontro com o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, na quarta-feira.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Há 784 mil deslocados internos devido ao conflito, de acordo com a Organização Internacional das Migrações (OIM), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

Desde julho de 2021, uma ofensiva das tropas governamentais, com o apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), permitiu recuperar zonas onde havia presença de rebeldes.

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