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ONU condena ataque que matou mais de 450 pessoas no Cordofão do Norte

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) condenou hoje o ataque que matou mais de 450 pessoas, incluindo 35 crianças, no fim de semana, no estado sudanês Cordofão do Norte. 

ONU condena ataque que matou mais de 450 pessoas no Cordofão do Norte

© Michael M. Santiago/Getty Images

Lusa
16/07/2025 18:32 ‧ há 1 mês por Lusa

Mundo

Sudão

A diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, alertou que o número de crianças mortas pode aumentar pois dezenas estão feridas e "muitas continuam desaparecidas".

 

Para a chefe da agência da ONU, os ataques são uma "escalada de violência aterrorizante e um completo desrespeito à vida humana, ao direito internacional humanitário e aos princípios mais básicos da humanidade".

Por isso, Russell condena os ataques e apela as todas as partes em conflito - os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) e as Forças Armadas Sudanesas (SAF, na sigla em inglês) - que "ponham fim à violência imediatamente".

"Todas as partes têm que cumprir as suas obrigações perante o direito internacional, incluindo o humanitário", alertou.

Por sua vez, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) também declarou estar apreensivo face à escalada dos confrontos no Sudão e alertou que "muitas casas foram saqueadas e incendiadas" neste episódio que aconteceu no fim de semana.

"Vários sudaneses tiveram que se deslocar fugindo da violência durante os combates", indicou.  

No entanto, segundo o OCHA, há interrupções contínuas nas comunicações locais, o que dificulta a confirmação do número exato de civis que perderam a vida. 

"O OCHA está também alarmado com relatos de novos bombardeios em Al Obeid, a capital do estado, que espalham o medo e a insegurança entre os civis", frisou.

 A agência da ONU condena também os assassínios de todos os civis, das infraestruturas civis, incluindo escolas, casas, abrigos e recursos humanitários.

A ONU reitera o seu pedido de financiamento para poder ajudar milhões de pessoas que estão num estado de profunda vulnerabilidade.

A guerra no Sudão eclodiu em 15 de abril de 2023. O conflito começou entre o exército regular sudanês, liderado por Abdel Fattah al-Burhan, e as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), lideradas por Mohamed Hamdan Dagalo ('Hemeti'). 

Leia Também: Mais de 3,5 milhões de civis no Sudão do Sul precisam de ajuda nutricional

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