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Russos tentaram invadir edifício onde estava Zelensky no início da guerra

Um conselheiro presidencial revelou que a mulher de Zelensky, Olena Zelenska, e os filhos do casal ainda se encontravam no edifício quando os russos tentaram invadir, por duas vezes, o mesmo, no dia 24 de fevereiro.

Russos tentaram invadir edifício onde estava Zelensky no início da guerra

O conselheiro presidencial, Oleksiy Arestovych, relatou à revista Time que vários "assassinos russos" tentaram invadir um edifício onde o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e a sua família se encontravam alojados no princípio da invasão.

De acordo com o relato, o presidente da Ucrânia ter-se-á recusado a fugir da cidade de Kyiv, mesmo na altura em que os atacantes russos tentavam invadir o edifício onde se encontrava.

Oleksiy Arestovych explicou ainda, em declarações à revista, que o presidente tinha sido instado a fugir para uma instalação segura longe da capital, visto que os conselheiros avisaram-no de que o complexo onde se encontrava estava em risco devido ao ataques de atiradores furtivos e ao lançamento de granadas.

Perante estes riscos, o chefe de Estado e todos os seus conselheiros receberam coletes à prova de bala e espingardas para efeitos de defesa pessoal, embora nem todos soubessem como usá-las, contou o conselheiro presidencial.

"Era uma loucura absoluta. Automáticas para todos. O local estava bem aberto. Nem sequer tínhamos blocos de betão para fechar a rua", explicou o conselheiro Oleksiy Arestovych.

A mesma fonte revelou ainda que a mulher de Zelensky, Olena Zelenska, e os filhos do casal ainda se encontravam no edifício quando os russos tentaram invadir, por duas vezes, o mesmo, no dia 24 de fevereiro.

Apesar do presidente ucraniano se ter recusado a partir, a sua família acabaria por ser transportada para um local mais seguro. Na segunda noite da invasão, recorde-se, Zelensky gravou um vídeo para mostrar aos cidadãos nacionais que ainda se encontrava na capital, Kyiv.

Oleksiy Arestovych explicou ainda que o chefe de Estado acabaria por fazer, no início de março, uma viagem até à "linha da frente" do conflito, tendo sido acompanhado apenas por uma pequena equipa de segurança.

A Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de baixas civis e militares ainda por determinar. A ONU confirmou na quarta-feira que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores.

Leia Também: Zelensky confia retirada de civis de Mariupol será "bem-sucedida"

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