O ataque aconteceu na estrada Kaya-Dori entre as cidades de Pissila e Taparko, de acordo com uma fonte de segurança em declarações no fim do dia de domingo à rádio local Omega.
Também no domingo, na mesma estrada, pelo menos duas pessoas foram mortas de manhã quando um autocarro pisou uma mina artesanal.
As autoridades militares no poder no Burkina Faso não reagiram a nenhum dos incidentes.
O Burkina Faso é palco de ataques recorrentes por parte de grupos extremistas islâmicos com ligações à Al-Qaida, assim como ao Estado Islâmico desde abril de 2015.
A região mais atingida pela insegurança é o Sahel, no norte do país, com fronteiras com o Mali e o Níger, ainda que o extremismo islâmico também se tenha estendido a outras áreas, nomeadamente ao leste do país desde 2018.
Em novembro último, um ataque contra um posto das forças paramilitares do Burkina Faso causou 53 mortes (49 polícias e quatro civis), gerando fortes protestos sociais contra o então Presidente do país, Roch Marc Christian Kaboré.
Em 24 de janeiro, os militares tomaram o poder através de um golpe de Estado - o quarto na região da África Ocidental desde agosto de 2020, no Mali - e depuseram o Presidente.
A insegurança fez com que o número de pessoas deslocadas internamente no Burkina Faso subisse para 1,7 milhões, de acordo com números governamentais.
Em janeiro último, o Burkina Faso registou o segundo maior aumento de pessoas deslocadas desde 2019, com mais de 160.000 recentemente registados, de acordo com o Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC), a Acção Contra a Fome, Médicos do Mundo e Oxfam, numa declaração conjunta.
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