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Primeira imagem da destruição na ilha onde soldados desafiaram russos

Fotografia, captada no domingo pela Maxar Technologies, mostra edifícios destruídos pelos ataques militares russos, bem como um navio da marinha russa ancorado no Mar Negro.

Primeira imagem da destruição na ilha onde soldados desafiaram russos
Notícias ao Minuto

11:52 - 14/03/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Foi revelada a primeira imagem da destruição provocada pelos russos na ilha Zmiinyi (ou ilha da Serpente), no mar Negro, onde soldados ucranianos desafiaram um navio de guerra russo antes de serem mortos.

A imagem, captada no domingo pela Maxar Technologies, mostra edifícios destruídos pelos ataques militares russos, bem como um navio da marinha russa ancorado no Mar Negro.

Os ucranianos rejeitaram render-se ao navio militar russo tendo respondido às tropas russas desta forma: "Navio militar russo, vão-se lixar".

As imagens da destruição sustentam os relatos de que a ilha foi fortemente atacada depois de a guarnição ucraniana ter rejeitado o aviso de rendição dos russos.

Inicialmente pensou-se que as tropas ucranianas haviam sido mortas levando o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a dizer que receberiam "o título de Herói da Ucrânia postumamente". Mais tarde, os militares ucranianos disseram que estavam "vivos e bem" e feitos prisioneiros.

De acordo com a Marinha ucraniana, os soldados ucranianos conseguiram repelir dois ataques das forças russas, mas acabaram forçados a renderem-se "por falta de munição".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil. Zelensky anunciou ainda a morte de, pelo menos, 1.300 soldados ucranianos, mas indicou que as perdas das tropas russas eram "colossais": 12 mil soldados russos mortos.  

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: "Vão-se lixar". Militares que defendiam ilha de Zmiinyi podem estar vivos

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