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Soldados russos choram e sabotam veículos para evitar combates

Tropas russas enfrentam escassez de recursos, incluindo alimentos e combustível, disse um funcionário do Pentágono. Gravações intercetadas revelam ainda a recusa dos soldados em obedecer às ordens do comando.

Soldados russos choram e sabotam veículos para evitar combates

Os soldados russos estão a render-se e a sabotar os próprios veículos para evitar combates na Ucrânia, perante as ordens que têm de "atirar em todos", revelou um relatório avançado pelo New York Times que cita um funcionário do Pentágono. 

Segundo este funcionário, um número significativo das tropas russas são jovens, mal treinados e não preparados para uma guerra desta dimensão. 

Para sabotarem os seus veículos, os soldados abriram propositadamente buracos nos mesmos.

De acordo com mensagens intercetadas por uma empresa de inteligência britânica, a ShadowBreak Intl, as tropas russas foram ouvidas a chorar durante os combates perto de Kharkiv. 

Nessas comunicações, que corroboram o relatório do New York Times, os soldados relatam a escassez de alimentos e combustível, segundo relata também funcionário do Pentágono, citado pela mesma publicação.

Estas gravações revelam que as tropas russas em solo ucraniano estão a recusar obedecer às ordens de comando para bombardear cidades ucranianas. 

A ShadowBreak divulgou 24 horas de gravações de áudio intercetado desde que a invasão russa na Ucrânia começou. Estas gravações “exibem uma perturbadora falta de coordenação entre as unidades, às vezes até atirando umas contra as outras”.

Recorde-se a Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades. 

Quase 836.000 refugiados já deixaram a Ucrânia desde o início do conflito, de acordo com o último balanço da Organização das Nações Unidas (ONU). Mais de 159 mil pessoas saíram só nas últimas 24 horas.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Leia Também: Rússia dá tudo para quebrar resistência e prepara operação para "caos"

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