Draghi propôs à UE exclusão do setor da energia nas sanções à Rússia

O primeiro-ministro italiano disse hoje que o seu governo propôs à União Europeia (UE) que as eventuais sanções que se imponham à Federação Russa, se invadir a Ucrânia, se concentrem "em certos setores, sem incluir a energia".

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Lusa
19/02/2022 00:03 ‧ 19/02/2022 por Lusa

Mundo

Rússia/Ucrânia

"A Itália está totalmente alinhada com a posição dos outros países. Estamos a debater as sanções seio da UE, e de os a conhecer o nosso ponto de vista. Acreditamos que se devem concentrar em certos setores, sem incluir a energia", disse hoje Mário Draghi, na conferência de imprensa subsequente a um Conselho de Ministros.

"Todas as sanções que impactam indiretamente no mercado energético têm um maior impacto no país que mais gás importa. E a Itália só tem gás, não tem nuclear e carvão, por isso esta mais exposta", acrescentou.

O ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) realçou que o seu governo está a estudar "como é que a Itália pode continuar a abastecer-se de outras fontes, se deixar de dispor das russas", mas reconheceu que o Kremlin "mencionou a possibilidade de garantir o fornecimento de gás à Itália e aumentá-lo, se for preciso".

Porém, Draghi comentou que a oferta russa "tem de ser vista no contexto dos compromissos com os outros aliados: agradeço a oferta, mas continua a ser uma questão que temos de estudar".

Draghi indicou que o presidente russo, Vladimir Putin, lhe solicitou uma reunião, a qual, apesar de não ter data marcada, deve ocorrer "dentro de pouco tempo".

Finalmente reiterou a importância de "haver uma posição firme face a um "eventual) ataque na Ucrânia", mas admitiu que seria ideal que a Ucrânia e a Federação Russa resolvam a situação pela via do diálogo.

Leia Também: Ucrânia: França e Alemanha condenam violações de cessar-fogo em Donbass

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