POUPANÇA NO MINUTO
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Desmantelado grupo que "incitava o ódio e a violência" contra vulneráveis
Grupo de sete homens, entre os 45 e os 60 anos, agia através da Internet. Em fóruns e redes sociais, "recrutavam e doutrinavam" outras pessoas para cometer "atos violentos".
© iStock
Mundo Espanha
Sete homens foram detidos pela Polícia Nacional espanhola por suspeitas de crimes de ódio, posse ilegal de armas, ataques a instituições do Estado e associação a um grupo criminoso. Dos sete suspeitos, quatro foram detidos em Barcelona, um em Torrejón de Ardoz (em Madrid) e outros dois nas localidades valencianas de Alcoy e Ontinyent. Têm entre 45 e 60 anos e não possuem antecedentes criminais.
Segundo revela a Polícia Nacional, em comunicado esta sexta-feira divulgado, os detidos “incitavam o ódio e a violência extrema contra grupo antagónicos e vulneráveis”, através de um grupo que formaram nas redes sociais.
“Agiam através das redes sociais, fóruns e aplicações de mensagens instantâneas, de onde enviavam mensagens anónimas, mais diretas e filtradas para pessoas com um perfil coincidente com as suas ideologias radicais”, revela a autoridade, acrescentado que tais “blogs e perfis já foram bloqueados”.
O grupo já estava a ser investigado desde o primeiro trimestre de 2020, após a Polícia Nacional receber uma denúncia anónima que dava conta da “criação de um fórum com ideologias radicais e violentas de extrema-direita”.
A análise aos fóruns e grupos nas redes sociais permitiu “determinar a possível existência de uma ou várias células compostas por pessoas ideologicamente alinhadas” que podiam estar “a recrutar e doutrinar outras pessoas para cometer atos violentos”. Entre os detidos, está o responsável por um ataque a uma sede LGTBIQ+ na localidade de Alcoy, em Alicante.
As buscas, levadas a cabo na terça-feira, culminaram na detenção dos sete suspeitos e na apreensão de várias armas de fogo, munições, armas brancas, bastões, manuais de fabrico de explosivos e dispositivos eletrónicos. Foram ainda apreendidos materiais de “cunho supremacista”, como roupa e documentos de “ideologia nazi”.
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