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Letónia vai fornecer ajuda militar a Kiev perante a ameaça russa

A Letónia confirmou hoje que vai oferecer ajuda militar à Ucrânia, incluindo dispositivos "letais", no mesmo dia em que o chefe da diplomacia europeia reiterou o apoio a Kiev e elogiou a "moderação" do regime ucraniano.

Letónia vai fornecer ajuda militar a Kiev perante a ameaça russa
Notícias ao Minuto

14:37 - 19/01/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

O ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, reservou os pormenores da ajuda militar à Ucrânia para as próximas horas, mas confirmou o envio de material de guerra, incluindo dispositivos "letais".

Pabriks excluiu o envio de tropas para a Ucrânia, embora tenha confirmado que o Exército letão está em alerta desde novembro, em resposta à entrada de imigrantes ilegais a partir da fronteira da Bielorrússia e à tensão entre Moscovo e Kiev.

Pabriks insistiu que não existe uma ameaça direta à Letónia, embora o seu país e a Suécia tenham aumentado recentemente os seus respectivos níveis de alerta militar.

O ministro esclareceu que a Letónia, juntamente com as vizinhas Lituânia e Estónia, fará nos próximos meses a aquisição conjunta de sistemas de lançamento de mísseis para os exércitos dos três países.

Entretanto, o Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, reiterou hoje o apoio à Ucrânia, face à ameaça russa, e elogiou a "moderação" que o Governo de Kiev tem demonstrado ao logo da crise.

Durante um telefonema com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dimitro Kuleba, o chefe da diplomacia europeia voltou a expressar "o apoio firme e inalterado da UE", bem como a "determinação em continuar a pedir à Rússia para que reduza a escalada de tensões, retirando as suas forças militares".

O telefonema entre Borrell e Kuleba ocorre após as discussões da semana passada entre ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da UE, durante uma reunião informal em Brest, França, bem como após reuniões entre a Rússia e os Estados Unidos, a NATO e a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), sobre a escalada militar russa junto das fronteiras da Ucrânia.

Estas reuniões destacaram as divergências com o Kremlin sobre as suas exigências de que a Aliança Atlântica não se expanda para leste e de que os aliados removam os mísseis colocados perto das fronteiras russas.

Durante a conversa telefónica de hoje, o chefe da diplomacia europeia e o ministro ucraniano "trocaram opiniões sobre os compromissos diplomáticos internacionais em resposta às tentativas da Rússia de minar os princípios fundamentais da segurança europeia", de acordo com um comunicado da UE.

Borrell e Kuleba também abordaram o recente ataque cibernético contra páginas de Internet do Governo ucraniano, com o Alto Representante da UE a saudar "a reação rápida e adequada" daquele país.

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