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Lituânia anuncia envio de ajuda militar à Ucrânia, incluindo armas

A Lituânia vai enviar ajuda militar, incluindo armas e outros equipamentos, para a Ucrânia, divulgou terça-feira o Ministério da Defesa lituano, uma semana depois de uma decisão semelhante da vizinha Letónia.

Lituânia anuncia envio de ajuda militar à Ucrânia, incluindo armas
Notícias ao Minuto

06:33 - 12/01/22 por Lusa

Mundo Segurança

"Com os sérios desafios de segurança que a Ucrânia enfrenta, concordamos em expandir o apoio na forma de assistência prática", referiu o ministro da Defesa lituano, Arvydas Anusauskas, citado no comunicado.

O governante especificou que haverá um aumento "do número de conselheiros militares na missão de formação militar" e que será entregue material e ajuda humanitária.

A nota de imprensa não especificava que tipo de equipamento militar a Lituânia vai enviar para a Ucrânia, mas os órgãos de comunicação locais noticiaram hoje que estes podem incluir dispositivos de visão noturna que permitiriam aos militares localizar objetos quentes, como veículos ou pessoas.

Arvydas Anusauskas divulgou ainda que a Lituânia decidiu aumentar as suas próprias capacidades de Defesa.

O país do Báltico tem planos para aumentar o número de militares, quer no sistema de defesa nacional, quer o número de cadetes na Academia Militar da Lituânia.

A Lituânia, o maior e mais populoso dos países bálticos, também impulsionará a potencial aquisição conjunta de um sistema de mísseis de lançamento múltiplo de longo alcance até 2026.

A decisão de enviar ajuda militar à Ucrânia foi tomada pelo Conselho de Defesa do Estado, acrescenta o ministério no comunicado.

Esta resolução reflete também a posição conjunta dos ministros da Defesa das três repúblicas bálticas que, em dezembro, assumiram a urgência em fortalecer as capacidades defensivas dos ucranianos.

Os ministros também concordaram com a necessidade de fornecer ajuda imediata à Ucrânia, "incluindo todos os instrumentos não militares e militares, incluindo armas letais".

O apoio da Lituânia surge menos de uma semana depois do ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, ter divulgado que iria enviar ajuda militar, incluindo armas, para a Ucrânia.

A Letónia fornece formação às forças militares ucranianas, bem como assistência médica e de reabilitação para soldados ucranianos feridos nos seus confrontos contra separatistas e forças enviadas pela Rússia para o leste do país desde 2014.

A Ucrânia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) denunciaram nos últimos meses a concentração de um grande número de tropas russas perto da fronteira ucraniana, considerando tratar-se do prelúdio de uma invasão.

Os ocidentais antecipam uma possível invasão russa do território ucraniano, como a de 2014 que culminou na anexação da península da Crimeia.

Por sua vez, a Rússia desmente qualquer intenção em invadir o país vizinho e pretende garantias ocidentais sobre o fim do alargamento da NATO junto às suas fronteiras, em particular à Ucrânia.

Na segunda-feira, Moscovo e Washington iniciaram em Genebra (Suíça) uma primeira ronda de negociações para tentar ultrapassar esta crise.

Apesar de não ter sido anunciado qualquer progresso significativo, as duas potências decidiram prosseguir o diálogo e fornecer uma oportunidade à diplomacia.

Leia Também: Taiwan lança fundo para ajudar a Lituânia no bloqueio feito pela China

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