O Centro de Intercâmbio e Cooperação de Língua Chinesa e Estrangeira, sob a tutela do Ministério da Educação da China, anunciou na segunda-feira a assinatura de um acordo de cooperação com o Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB).
O acordo foi assinado durante a cerimónia de abertura da Semana Internacional de Intercâmbio do Ensino da Língua Chinesa, que decorreu presencialmente na Universidade de Línguas de Pequim e 'online'.
A diretora executiva do GCUB, Rossana Silva, citada num comunicado, disse na cerimónia que o grupo quer apostar no ensino do mandarim para poder cooperar com universidades e empresas chinesas em várias áreas.
Na mesma cerimónia, o Centro de Intercâmbio e Cooperação de Língua Chinesa e Estrangeira assinou um acordo para ajudar a Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique, a criar salas de aula "inteligentes", com integração da Internet, mega dados e computação em nuvem.
O Instituto Confúcio estabelece delegações diretamente em escolas e 'campus' universitários no estrangeiro, que promovem o ensino do mandarim e a cultura chinesa.
Em Portugal, o instituto garante cursos livres de mandarim em cinco universidades portuguesas - Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Minho.
O Instituto Confúcio tem também delegações em várias universidades do Brasil, Angola, Moçambique, na Universidade de São Tomé e Príncipe e na Universidade de Cabo Verde.
Em abril, 21 congressistas e senadores norte-americanos acusaram as delegações do Instituto Confúcio nos Estados Unidos da América de pressionar o pessoal docente para evitar tópicos que possam ser negativos para os interesses do regime chinês.
Outros países têm encerrado laços com o Instituto Confúcio, incluindo o Canadá, Austrália ou Suécia.