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França conhece novas medidas sanitárias na quinta-feira

O governo francês divulgará na quinta-feira novas medidas sanitárias no âmbito da pandemia de Covid-19, após consultas com os grupos parlamentares, associações e municípios, excluindo desde já um novo confinamento ou um recolher obrigatório, foi hoje anunciado.

França conhece novas medidas sanitárias na quinta-feira
Notícias ao Minuto

15:42 - 24/11/21 por Lusa

Mundo Covid-19

"Não estamos na mesma situação que os nossos vizinhos, graças às medidas que tomámos muito cedo. Mas não nos podemos repousar nessas medidas", disse hoje o porta-voz do Governo francês, Gabriel Attal, em conferência de imprensa.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, reuniu-se hoje com os seus conselheiros mais próximos num Conselho de Defesa Sanitário, de forma a ouvir cientistas, mas também pessoal médico e os seus ministros.

Embora ainda não haja medidas concretas, algumas propostas vão ser apresentadas até quinta-feira aos deputados, associações e autarcas.

O porta-voz do Governo francês excluiu hoje a possibilidade de o país enfrentar um novo confinamento, um recolher obrigatório ou o encerramento de estabelecimentos comerciais, mencionando, porém, a necessidade da aplicação de medidas de prevenção, como a utilização de máscaras na rua, bem como a administração de uma dose de reforço da vacina contra a covid-19.

"O desafio é proteger os franceses, consolidando e reforçando a nossa organização de forma a salvarmos as festas de final de ano e atravessar o melhor possível o inverno", declarou o representante.

As novas medidas a aplicar no território francês serão anunciadas na quinta-feira pelo ministro da Saúde, Olivier Véran, numa conferência de imprensa.

França registou esta semana mais de 30 mil novos casos diários de covid-19, o número mais elevado desde o início de agosto.

A covid-19 provocou pelo menos 5.165.289 mortes em todo o mundo, entre mais de 258,29 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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