Numa mensagem divulgada na rede social Facebook, o chefe da diplomacia húngara reagiu assim à recusa de Bruxelas de financiar muros nas fronteiras exteriores da União Europeia, bem como ao apelo do ACNUR para se ajudar os migrantes na fronteira comunitária com a Bielorrússia.
"Depois da postura de Bruxelas na semana passada, contrária aos muros (fronteiriços), eis uma nova pérola: a agência da ONU para os refugiados disse ontem que a Letónia devia mudar a sua estratégia e permitir a entrada dos imigrantes", declarou Szijjarto, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.
"As políticas destas organizações que perderam o bom senso representam uma ameaça semelhante à da imigração", adiantou o governante húngaro, que acusou os imigrantes de quererem impor o seu modo de vida na Europa.
Ao recordar a situação tensa nas fronteiras da Polónia e dos países bálticos com a Bielorrússia, país a partir do qual milhares de migrantes têm tentado entrar na UE desde o verão, o ministro do Governo do ultranacionalista Viktor Orban referiu-se a essas pessoas como "imigrantes agressivos".
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