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Processa escola e exige um milhão após professora cortar cabelo da filha

Jimmy Hoffmeyer diz que não foi ouvido durante uma investigação independente que concluiu que a professora tinha "boas intenções".

Processa escola e exige um milhão após professora cortar cabelo da filha
Notícias ao Minuto

11:13 - 17/09/21 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

O pai de uma menina de sete anos cujo cabelo foi cortado por uma professora sem permissão dos pais está a exigir um milhão de dólares (cerca de 848 mil euros) de indemnização.

Jimmy Hoffmeyer está a processar o agrupamento escolar, um bibliotecário e o assistente de um professor no Michigan por ofensa à integridade física e agressão

Fez ainda acusações de discriminação racial, intimidação étnica e inflição intencional de sofrimento emocional, acrescentando que os direitos constitucionais da filha foram violados, refere a Associated Press, que cita o site MLive.com. 

O conselho escolar local descreveu as alegações como "infundadas" e disse que se "defenderia agressivamente" em tribunal.

Segundo o homem, a filha Jurnee, que é birracial, chegou a casa vinda da Ganiard Elementary School, em Mount Pleasant, em março deste ano com grande parte do cabelo de um lado da cabeça cortado. Segundo a menina terá sido um colega a fazer o corte durante a viagem no autocarro escolar.

Jimmy procedeu para fazer uma reclamação junto do diretor da escola e o cabelo da criança foi cortado num cabeleireiro para tornar os comprimentos diferentes menos óbvios.

Dois dias depois do incidente no autocarro, Jurnee voltou da escola com o cabelo cortado do outro lado também. Ao questionar a filha sobre o que teria ocorrido, desta feita Jurnee disse ter sido a professora a cortar-lhe o cabelo "para deixá-lo direito".

Funcionários, alunos e famílias foram questionados durante uma investigação independente onde foram revistos vídeos e fotografias, bem como publicações nas redes sociais. Mas o homem alega que nem ele nem a sua filha, que agora frequenta outra escola, foram ouvidos.

A ação judicial alega que o agrupamento escolar "falhou em treinar, monitorizar, gerir, disciplinar e supervisionar adequadamente os seus funcionários, e sabia ou deveria saber que os funcionários envolver-se-iam no tipo de comportamento denunciado devido a treino, costumes, procedimentos, políticas impróprios e falta de disciplina".

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