Dinamarca decide retirar trabalhadores locais no Afeganistão
A Dinamarca vai retirar o pessoal local contratado pela embaixada de Copenhaga na capital do Afeganistão ou que trabalhou com as forças dinamarquesas no país, devido à "grave situação" de segurança.
© Omar Sobhani/Reuters
Mundo Afeganistão
A iniciativa do Governo de Copenhaga envolve inicialmente 45 pessoas que trabalham ou já exerceram funções para a Dinamarca nos últimos dois anos e que pediram ajuda.
Os pedidos dos afegãos envolvem familiares diretos pelo que o número de pessoas a retirar por Copenhaga pode aumentar.
"O acordo é uma resposta ao desejo do Governo que pretende encontrar uma solução rápida, duradoura, e ordenada para os empregados locais ao serviço da Dinamarca e que se encontram numa situação especial", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Jeppe Kofod, à estação de televisão pública dinamarquesa DR.
O anúncio da retirada das tropas norte-americano e da Aliança Atlântica, incluindo forças portuguesas, agravou a situação militar no Afeganistão desde maio.
A possibilidade de represálias dos grupos talibãs, que controlam uma grande parte do território, contra os cidadãos afegãos que trabalharam para as Forças Armadas de países ocidentais está nesta altura a provocar planos de retirada, a pouco mais de duas semanas do fim do prazo estabelecido para o fim da saída dos militares estrangeiros.
Em concreto, a intenção do governo dinamarquês vai ser apresentada através de uma proposta de lei no princípio de outubro, altura da reabertura do Parlamento de Copenhaga, apesar dos oito partidos que apoiam o Executivo na questão sobre a retirada dos afegãos concordarem com a saída imediata dos trabalhadores locais, antes de se completar formalmente o processo legislativo.
PSP // PMC
Lusa/Fim
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com