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Etiópia. Forças rebeldes lançam nova ofensiva na região de Tigray

As forças rebeldes lançaram uma nova ofensiva na região de Tigray, na Etiópia, disse hoje um porta-voz rebelde à agência de notícias AFP, duas semanas após uma primeira ofensiva que levou ao Governo a declarar um cessar-fogo.

Etiópia. Forças rebeldes lançam nova ofensiva na região de Tigray
Notícias ao Minuto

09:15 - 13/07/21 por Lusa

Mundo Etiópia

"Ontem [segunda-feira], lançamos uma ofensiva na região de Raya (sul de Tigray) e conseguimos derrotar as divisões das forças de defesa federais e as forças de Amhara", disse Getachew Reda à AFP, por telefone.

Getachew Reda disse ainda que "conseguiram garantir a maior parte do sul de Tigray", especificando em particular o controlo de Alamata, a principal cidade desta área.

Até ao momento, não foi possível confrontar as afirmações de Getachew com o exército, já que as redes de comunicação estavam praticamente cortadas na região.

O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, lançou uma operação militar em 04 de novembro nesta região norte do país para desarmar e capturar as autoridades locais dissidentes, provenientes da Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF, em inglês).

No final de novembro, após a captura da capital regional Mekele, o Governo proclamou a vitória, mas os combates continuaram por oito meses.

No final de junho, o exército retirou-se diante de um avanço relâmpago das tropas pró-TPLF, que recapturaram Mekele no dia 28, bem como a maioria da região do Tigray nos dias seguintes.

No processo, Addis Abeba declarou um cessar-fogo e retirou o exército.

A ofensiva de segunda-feira diz respeito às áreas sul e oeste de Tigray, que ainda eram controladas pelas forças de Amhara (grupo étnico da Etiópia), que apoiaram o exército federal neste conflito marcado por atrocidades e a crescente ameaça de fome.

"Prometemos libertar cada centímetro quadrado do Tigray", acrescentou Getachew Reda.

Reda disse ainda que decorrem combates no oeste da região, sem especificar onde fica esta zona, na fronteira com a Etiópia, Eritreia e Sudão.

Leia Também: Governo expressa insatisfação com relatórios "inexatos" de órgão da ONU

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