Bassem Awadallah, que tem cidadania norte-americana e foi assessor do rei Abdullah II, e Sharif Hassan bin Zaid, um membro da família real, foram considerados culpados de "incitação (a agir) contra o regime político do reino", de "atos que podem colocar em perigo a segurança e a proteção da sociedade e de sedição".
Ambos terão conspirado com o príncipe Hamzah, meio-irmão do rei, e procurado ajuda estrangeira.
A sentença foi anunciada após um julgamento a portas fechadas que ocorreu em apenas seis audiências.
Os dois foram condenados a 15 anos por cada um dos dois crimes, mas o juiz disse que apenas uma sentença seria imposta aos acusados.
Os dois foram detidos em abril devido a uma suposta conspiração contra o reino envolvendo o príncipe Hamzah, meio-irmão do rei Abdullah II e ex-príncipe herdeiro.
A família real anunciou que resolveu a disputa com Hamzah, cuja situação atual é desconhecida, mas este nunca foi formalmente acusado.
O rei Abdullah II é esperado em Washington em 19 de julho, sendo o primeiro líder árabe a encontrar-se com o Presidente norte-americano, Joe Biden, na Casa Branca.
A Jordânia é um aliado próximo dos Estados Unidos no Médio Oriente e é vista como um parceiro-chave para, eventualmente, reavivar o processo de paz israelo-palestiniano.