Numa mensagem na sua conta pessoal na rede social Facebook, Rodney Scott explicou que recebeu uma carta a informá-lo da sua "destituição" do cargo.
Esclareceu que normalmente quem recebe este tipo de cartas tem três opções - "uma recolocação, uma demissão ou a reforma" - e que não se trata de uma ação disciplinar nem tem que ser apresentado um motivo.
Até ao momento, o afastamento não foi confirmado pelo executivo de Biden.
Rodney Scott, no cargo desde fevereiro de 2020, nomeado por Trump, disse que vai manter-se em funções por mais 60 dias até haver uma transição.
Segundo a CNN, será temporariamente substituído pelo seu vice-diretor, Raúl Ortiz.
Desde que Biden chegou à Casa Branca que era esperado o afastamento, uma vez que o responsável apareceu ao lado de Trump em vários atos eleitorais, defendendo durante a campanha políticas duras em matéria de imigração.
Biden tem estado a braços com a chegada massiva de migrantes à fronteira com o México, sendo que só em maio passado foram detidos mais de 180 mil migrantes, o número mensal mais alto registado nas duas últimas décadas.
Biden passou a gestão da crise migratória para a sua vice-presidente, Kamala Harris, ainda que a chegada de pessoas indocumentadas não tenha parado de crescer nos últimos meses.
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