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Rússia mostra-se otimista sobre rumo das relações com os Estados Unidos

A Rússia mostrou-se hoje otimista sobre o rumo das relações com os Estados Unidos, no final do primeiro encontro entre os chefes da diplomacia dos dois países, para preparar uma cimeira entre os dois presidentes.

Rússia mostra-se otimista sobre rumo das relações com os Estados Unidos
Notícias ao Minuto

13:18 - 20/05/21 por Lusa

Mundo Dmitri Peskov

"A própria reunião já foi um sinal positivo", disse hoje Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, após um encontro entre o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em Reiquiavique, na Islândia.

Peskov também considerou "um sinal positivo" o facto de os Estados Unidos terem desistido de impor sanções contra a principal empresa envolvida na construção do gasoduto Nord Stream 2, que liga a Rússia e a Alemanha, e que tem sido muito contestado por Washington, que alerta para os riscos de a Europa ficar energeticamente muito dependente da Rússia.

Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira que renunciam a sancionar a empresa Nord Stream 2 AG - subsidiária da gigante russa Gazprom, com sede na Suíça -- bem como o seu CEO, Matthias Warnig, de nacionalidade alemã, embora mantendo as sanções sobre outras entidades russas envolvidas no projeto.

O encontro entre Lavrov e Blinken, em Reiquiavique, à margem do Conselho do Ártico, foi o primeiro entre os dois chefes de diplomacia desde a chegada do Presidente Joe Biden à Casa Branca, em janeiro.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, tem sido muito crítico do seu homólogo russo, Vladimir Putin, tendo mesmo chegado a apelidá-lo de "assassino", numa recente entrevista televisiva, provocando um agravamento das relações diplomáticas entre os dois países.

"É evidente que este processo não será fácil. Muitos problemas se acumularam", disse Peskov, indicando que as futuras negociações "certamente contribuirão para a análise em curso em Moscovo sobre a reunião dos dois presidentes".

Peskov referia-se à cimeira entre Joe Biden e Vladimir Putin, que poderá ocorrer em junho num país terceiro, mas ainda sem data e local fixados.

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