"A NATO não está diretamente envolvida. Também apelamos à contenção e ao fim da escalada", declarou Mircea Geoana durante a Assembleia Parlamentar da organização.
Salientou que muitos Estados membros da NATO estão atualmente a tentar contribuir para a contenção do conflito.
"Trata-se de uma discussão muito importante para as implicações mais vastas da estabilidade no grande Médio Oriente. Isto é algo a que também estamos a juntar a nossa voz, apelando à contenção, apelando à contenção e à retoma do diálogo porque, no final, essa é a única forma de alcançar uma solução política para uma questão muito complexa e de longa data", disse o político romeno.
Em todo o caso, Geoana reconheceu que a NATO tem "uma parceria muito forte com Israel".
A comunidade internacional assiste hoje ao início da segunda semana da escalada da guerra entre Israel e as milícias palestinianas Hamas e Jihad Islâmica, que resultou na morte de 200 palestinianos, entre os quais 59 menores, na Faixa de Gaza e de dez israelitas, de acordo com números oficiais de ambos os lados.
Os combates começaram em 10 de maio, após semanas de tensões entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.
Ao lançamento maciço de foguetes por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza.
O conflito israelo-palestiniano remonta à fundação do Estado de Israel, cuja independência foi proclamada em 14 de maio de 1948.
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