Moçambique: China oferece lote de alimentos para populações afetadas
O Governo da China doou um lote de alimentos para as pessoas afetadas pela violência armada em Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, um apoio orçado em cerca de 500 mil dólares (414 mil euros).
© ALFREDO ZUNIGA/AFP via Getty Images
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"Num gesto que visa simultaneamente beneficiar os nossos empresários, os produtos alimentares foram adquiridos no mercado local", explicou a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, durante uma cerimónia simbólica de entrega do donativo em Maputo.
Além de óleo, arroz e farinha, segundo a governante, do donativo consta também material médico de prevenção contra a covid-19.
"É um gesto que não nos passou despercebido e, por isso, gostaríamos de expressar os nossos sinceros agradecimentos", acrescentou Verónica Macamo, lembrando que a China foi o primeiro país a apoiar Moçambique com vacinas contra a covid-19.
Grupos armados aterrorizam Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2.500 mortes segundo o projeto de registo de conflitos ACLED e 714.000 deslocados de acordo com o Governo moçambicano.
O mais recente ataque ocorreu em 24 de março contra a vila de Palma, provocando dezenas de mortos e feridos, num balanço ainda em curso.
As autoridades moçambicanas recuperaram o controlo da vila, mas o ataque levou a petrolífera Total a abandonar por tempo indeterminado o recinto do projeto de gás com início de produção previsto para 2024 e no qual estão ancoradas muitas das expectativas de crescimento económico de Moçambique na próxima década.
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