De acordo com os relatos noticiados pela agência Efe, os presumíveis atacantes são um casal que se tinha juntado recentemente a grupos terroristas instalados na zona montanhosa.
Durante a operação antiterrorista, a filha do casal, uma menor de três anos que os acompanhava, ficou ferida, pelo que teve de ser transferida para o hospital regional, apesar do seu estado de saúde estar estável.
Desde 2011, o grupo jiadista Jund al-Khalifa (Soldados do Califado), afeto ao autoproclamado Estado Islâmico (EI), e a brigada Okba Ibn Nafaa, ramo local da organização terrorista Al Qaeda, instalaram-se na zona montanhosa, uma área de exclusão militar.
As autoridades tunisinas desarticularam, em 2020, pelo menos 33 células de ideologia takfirista e detiveram um total de 1.020 indivíduos por pertencerem a organizações terroristas.
De acordo com o grupo de análise The Soufian Group, a Rússia é o principal país de procedência dos combatentes estrangeiros que se juntaram ao Estado Islâmico, seguida da Arábia Saudita, Jordânia e Tunísia.
A Tunísia sofreu em 2015 uma série de atentados jiadistas que mataramm 72 pessoas, 60 das quais turistas estrangeiros, e nos últimos dois anos multiplicaram-se os ataques à Guarda Nacional.
O país magrebino está debaixo de Estado de Emergência desde novembro de 2015, já que foi declarado depois do atentado que tirou a vida a doze membros da Guarda Presidencial na capital.
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