Marinheiros raptados por piratas no Golfo da Guiné foram libertados
Quinze marinheiros turcos, raptados por piratas no alto mar, ao largo do Golfo da Guiné, em águas são-tomenses, foram hoje libertados depois de terem passado quase três semanas em cativeiro, noticiaram os meios de comunicação turcos.
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Mundo Golfo da Guiné
O assalto pirata ocorreu em 23 de janeiro último, quando o cargueiro Mozart, propriedade da companhia de navegação turca Boden Denizcilik, navegava a cerca de cem milhas náuticas do arquipélago de São Tomé e Príncipe, no Golfo da Guiné, procedente do porto nigeriano de Lagos.
"Estão agora numa zona segura na Nigéria. Vão fazer exames de saúde e vamos testá-los para o coronavírus", afirmou Levent Karsan, diretor da Boden Denizcilik, em declarações à CNN Türk.
As autoridades nigerianas não revelaram o que aconteceu aos raptores e o que foi feito para libertar os prisioneiros.
"Isto não foi um rapto político, foi um rapto por dinheiro. Não tenho informações sobre o dinheiro. O importante é que eles estejam seguros", disse Karsan, sem mais explicações.
Um marinheiro natural do Azerbaijão foi morto durante o sequestro, enquanto outros três conseguiram esconder-se num espaço seguro no navio e escapar ao assalto.
O Mozart, um cargueiro de 2007, com 222 metros, estava a caminho de Lagos para a África do Sul.
Os roubos de navios e raptos de marinheiros para posterior resgate são comuns no Golfo da Guiné e aumentaram acentuadamente em 2020.
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