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Israel propõe aos gigantes das redes sociais estratégia contra o antissemitismo

Israel apresentou hoje aos gigantes da internet Facebook, Google, TikTok e Twitter um plano destinado a intensificar a luta contra o antissemitismo nas redes sociais, incluindo um projeto para eliminar as contas de pessoas condenadas por discursos antissemitas.

Israel propõe aos gigantes das redes sociais estratégia contra o antissemitismo
Notícias ao Minuto

17:48 - 10/02/21 por Lusa

Tech Israel

"O antissemitismo está presente em todas as suas formas nas redes sociais desreguladas", considerou a ministra israelita da Diáspora, Omer Yankelevich, durante uma reunião no parlamento na qual participaram representantes do Twitter e Facebook.

O seu ministério e o ministério dos Negócios Estrangeiros publicaram hoje o "primeiro relatório" dirigido às redes sociais para "prosseguirem uma política mais clara e mais agressiva contra o antissemitismo", indicou Yankelevich.

O documento propõe que as redes sociais adotem a definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), que o define como "uma certa perceção dos judeus que pode manifestar-se por um ódio a seu respeito" e "dirigido a indivíduos judeus, instituições comunitárias e os locais de culto".

O plano do Governo israelita solicita a eliminação de todos os perfis públicos de pessoas condenadas por discursos antissemitas.

"Se um tribunal deliberou que uma pessoa era antissemita, não existe nenhuma razão para que as redes sociais lhe forneçam uma plataforma para expandir o seu ódio", afirmou Yankelevich.

O relatório também apela à sistemática sinalização dos conteúdos antissemitas e inquieta-se designadamente com diversos 'tweets' do ayatollah Ali Kamenei, o líder supremo do Irão, país considerado o "inimigo número um" do Estado judaico.

"É importante continuar a tomar medidas para progredir nestas questões muito importantes", considerou Jordana Cutler, uma representante do Facebook em Israel.

Ao ser interrogado sobre a questão no decurso da videoconferência, Ronan Costello, chefe de estratégia no Twitter, assegurou que "nenhum dirigente estrangeiro está isento" do respeito pelas regras de publicação, e saudou o relatório ministerial no decurso da reunião onde também participaram representantes do gigante norte-americano Google e do chinês TikTok.

Leia Também: Fake News: UE quer regras para digital em vez de acatar as impostas por Silicon Valley

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