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Coreia do Norte continua a violar resoluções da ONU

A Coreia do Norte continua a violar as resoluções da ONU e terá retomado no ano passado a cooperação com o Irão no desenvolvimento de mísseis de longo alcance, segundo um relatório da ONU.

Coreia do Norte continua a violar resoluções da ONU
Notícias ao Minuto

06:40 - 09/02/21 por Lusa

Mundo Relatório

No documento anual de peritos da ONU apresentado ao Conselho de Segurança na segunda-feira, ao qual a agência de notícias France-Presse (AFP) teve acesso, Teerão nega tal cooperação, cuja informação parte de um país não identificado.

Os peritos em causa têm como missão monitorizar as múltiplas sanções impostas a Pyongyang, para forçar a Coreia do Norte a suspender os seus programas de armas nucleares e mísseis balísticos.

Em 2020, "o grupo continuou a investigar alegações de cooperação de mísseis balísticos entre a Coreia do Norte e o Irão", escreveram os peritos no relatório.

"A Coreia do Norte e o Irão retomaram a cooperação em projetos de desenvolvimento de mísseis de longo alcance", de acordo com um Estado membro, indica-se.

Este reinício da cooperação "terá incluído a transferência de peças essenciais, com a transferência mais recente associada a esta relação a acontecer em 2020", acrescentaram.

Numa resposta datada de dezembro de 2020 às questões colocadas pelos peritos, o Irão disse acreditar que "informações falsas e dados forjados podem ter sido utilizados nas investigações", lê-se no mesmo documento.

Para os peritos, contudo, não há dúvida sobre as atividades norte-coreanas proibidas pelas Nações Unidas: "Durante o período em análise, a Coreia do Norte manteve e desenvolveu os seus programas de mísseis nucleares e balísticos, em violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Em 2020, a Coreia do Norte anunciou "preparativos para os testes e produção de novas ogivas de mísseis balísticos e o desenvolvimento de armas nucleares táticas", afirmaram.

Pyongyang "mantém instalações nucleares e está a modernizar a sua infraestrutura de mísseis balísticos", bem como "tem continuado a procurar equipamento e tecnologia para estes programas no estrangeiro", disseram os peritos.

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